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Ourém como referência mundial de espiritualidade e cultura

O Plano Estratégico para o Turismo de Ourém promove um destino de paz e diálogo inter-religioso num concelho onde a autarquia aposta em políticas de proximidade, visão e compromisso.

1. O turismo religioso tem um peso inquestionável no município de Ourém. Qual poderia ser o próximo passo da autarquia? O que falta neste âmbito?

O turismo religioso em Ourém, especialmente em Fátima, não é apenas um motor económico; é um pilar identitário que posiciona o concelho como referência mundial de espiritualidade e cultura. Temos estreitado parcerias internacionais, reforçando Fátima como destino de paz e diálogo inter-religioso e criando condições para a descoberta do restante concelho. O próximo passo da autarquia deve passar pela diversificação da oferta turística, sem diluir a essência religiosa. Fátima é a porta de entrada, mas há uma riqueza no nosso território que merece ser explorada. Desde o Castelo / Paço dos Condes de Ourém e a própria Vila Medieval, até ao Monumento Natural das Pegadas dos Dinossauros, passando pela Praia Fluvial do Agroal. Queremos consolidar um roteiro e uma programação integrada que ligue a espiritualidade de Fátima ao património histórico, cultural e natural do concelho. Foi nesse sentido que apresentámos, em 2024, o Plano Estratégico para o Turismo de Ourém alinhado com a transformação de um concelho que respeita o seu passado, mas que se projete com firmeza no futuro.

2. Refere-se que a administração autárquica esteve focada no serviço público. O que foi feito nestes últimos anos de mais importante para o promover?

A nossa prioridade foi, e sempre será, servir as pessoas com eficácia e humanidade. Nos últimos anos, concentrámos esforços em projetos que resolvem problemas concretos da população, ao mesmo tempo que preparamos o concelho para o futuro. Todos os marcos foram relevantes e estruturantes dentro de diferentes áreas de ação que aliam as preocupações sociais, culturais ou ambientais ao compromisso inabalável com a transparência na gestão dos recursos públicos.

3. Independentemente de quem conquistar a câmara, quais deveriam ser as prioridades do próximo mandato?

O próximo mandato deve focar-se na continuidade de uma visão estratégica que una qualidade de vida, desenvolvimento sustentável e inovação. Independentemente de quem liderar, o mais importante será assegurar que a gestão municipal continue focada nas pessoas, com políticas que traduzam proximidade, visão e compromisso. Porque, no fim das contas, é este coletivo que continuará a fazer de Ourém um concelho de referência.

Luís Miguel Albuquerque

Presidente da Câmara Municipal de Ourém