As intervenções nos edifícios públicos visam a eficiência energética

A autarquia do Montijo prepara-se para desenvolver o Plano Municipal de Ação Climática, ao mesmo tempo que operacionaliza os objetivos do plano da Área Metropolitana de Lisboa.

1. Que passos têm sido dados no campo da mobilidade sustentável?

O Município tem vindo a desenvolver medidas com vista à melhoria das condições de intermodalidade, potenciando as diferentes dimensões, promovendo uma lógica coordenada de funcionamento em rede, reforçando a quota de utilização dos modos suaves nas deslocações de curta distância e no acesso ao transporte público, como forma de minimizar a dependência em relação aos modos motorizados, com os subsequentes ganhos energéticos e ambientais. A melhoria de vias, inclusão de infraestruturas mais eficientes, como é o caso da substituição da semaforização por equipamentos energeticamente mais eficientes, o limite de velocidade por sinalética, lombas e rotundas, são ainda algumas das implementações, também na tentativa de redução de emissões de CO2 e de melhoria da mobilidade na cidade.

2. Como se está a efetivar a transição energética?

Nos últimos anos, todas as intervenções nos edifícios públicos visam primordialmente a eficiência energética. Mobilizar a população e os atores locais para a poupança de energia é um desafio paralelo, espelhando a adoção de tecnologias inovadoras e de comportamentos mais sustentáveis nos edifícios e equipamentos municipais, frota municipal, iluminação pública e serviços públicos. São também relevantes, as medidas em matéria de eficiência hídrica, com a inclusão de medidas de poupança de água na manutenção dos espaços verdes.

Refira-se que a Câmara, em parceria com a S. Energia, elaborou o PAESC – Plano de Ação para a Energia Sustentável e Clima, que se encontra em revisão. Com base neste Plano, prepara-se para desenvolver o Plano Municipal de Ação Climática.

3. Como está a ser preparada a resposta local a fenómenos climatéricos extremos?

O Município de Montijo está incluído numa Rede de Monitorização e de Alerta Meteorológico Metropolitano (CLIMA.AML), no sentido de operacionalizar os objetivos do Plano Metropolitano de Adaptação às Alterações Climáticas da Área Metropolitana de Lisboa (PMAAC-AML). Foram instaladas estações meteorológicas, há uma plataforma online que reúne e compatibiliza todos os dados e informações essenciais para suporte à monitorização e avaliação dos dados meteorológicos e são promovidas ações de comunicação e sensibilização junto da comunidade educativa.

Ainda no âmbito da estratégia orientada pelo PMAAC foi definida a criação de corredores verdes como forma preventiva em resposta a fenómenos climatéricos extremos, sendo intenção do Município avaliar e promovê-los na perspetiva de colmatar deficiências.

Dica verde

Uma utilização mais sustentável dos recursos disponíveis para minimizar os efeitos adversos ao equilíbrio do ambiente local, com efeitos benéficos no planeta, nos territórios e na qualidade de vida individual.